quarta-feira, 30 de maio de 2012

Emprego? Sim. Trabalho? Não.

Pois é. Lá o emprego eu tenho, trabalho é que nem vê-lo. "Trabalhar" 48 horas por semana e não receber nem o ordenado mínimo é uma sensação fantástica, aconselho a quem nunca experimentou, a sério! É mesmo muito gratificante, é daquele tipo de felicidade que nos dá vontade de ir cortar os pulsos.
Acordo de manhã cedo, saio da cama, arranjo-me, meto-me no carro, chego ao local de trabalho e tenho logo imensa coisa para fazer... Há revistas cor-de-rosa para ler (que depois começam a ser repetitivas), há o Bom Dia Portugal e a Praça da Alegria, há o portátil para estar na internet. Pacientes? Esses nem vê-los. E os que aparecem pedem fiado e é assim que as coisas estão.
Uma pessoa arranja as unhas, conta as pontas espigadas que tem no cabelo, joga coisas inúteis na internet e assim se passa um dia... e outro. E uma semana. E um mês. E não é por não querer trabalhar... É porque não há mesmo o que fazer.
E chega a hora de sair, arrumo tudo, lá vou eu para o carro outra vez, trânsito, casa... Mais cansada de não fazer nada do que se estivesse a dar consultas seguidas desde manhã à noite. 
Que desilusão que isto me saiu. É como eu costumo dizer: o tempo passa, passa, passa e a minha vida não vai a lado nenhum. E depois há dias em que uma pessoa até se aguenta. Há outros, como hoje, em que me apetece chorar de 10 em 10 segundos. Estou farta de pensar "É hoje que vai melhorar!" e nunca é. Será que algum dia vai ser?

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Coisas bonitas





Desaparecida em combate

Não foi em combate, mas eu quase desapareci. Agora que tenho menos tempo, não tenho escrito nada. Tenho andado numa roda viva a tratar de tudo o que preciso porque, a partir de amanhã, vou ser uma pessoa que trabalha de segunda a sábado, das 9h às 19h e, como devem calcular, não me vai sobrar muito tempo. Mas, por outro lado, estou mesmo contente e super animada! A coisa que eu mais queria era trabalhar a sério (leia-se, na minha área) e começar a tornar-me independente e parece que finalmente vou conseguir. Tenho andado nas nuvens! Pode não ser perfeito, mas já é um grande avanço na minha vida que, ultimamente, parecia que só andava para trás.
Vou tentar não desaparecer completamente da blogosfera, que já me afeiçoei a este meu cantinho.

E, mudando, agora de assunto... Alguém foi à queima na quarta-feira e ouviu a Mariza Liz, vocalista dos Amor Electro, a proferir "Nós temos uma relação muito íntima com o porco", quando o que ela queria dizer era "com o Porto"? Foi um momento um pouco desastroso e, a meu ver, a senhora tinha ficado melhor caladinha. Mas pronto, lá se desculpou e tudo foi esquecido. O concerto foi bom, a noite foi ainda melhor. Já tinha saudades dos meus shots de sal, tequila e limão, que só os bebo uma vez por ano, sempre na queima. Não fosse o meu namorado ter estado a jogar futebol duas horas e meia e estar todo partido, eu tinha sido capaz de ficar lá até de manhã! Mas, como o menino estava magoado e, vamos ser sinceros, os homens são assim meios para o mariquinhas quando lhes dói alguma coisa, lá tive eu que arrastar-me para casa, passado poucas horas. Espero que não tenha sido a minha última noite de queima, quero muito acreditar que para o ano lá estarei, novamente, com as pessoas do costume.

Por último, hoje é um dia um bocadinho triste, porque uma das minhas melhores amigas foi para França, hoje de manhã cedo. A pessoa que esteve mais próxima de mim durante todos os meus anos de curso e que me acompanhou em todas as aventuras, peripécias e desastres a eles associados encontrou-se na necessidade de abandonar o país et voilà, lá foi ela. Prometo que te vou visitar já no Verão, que vou estar sempre aqui para ti e que ainda hás-de regressar para levarmos a cabo os nossos planos fantásticos! Espero, ou melhor, sei que vai correr tudo bem e que vais ser feliz aí. Não é um adeus, é só um até já.

Posto isto, vou despedir-me, que ainda há muito a fazer hoje.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Dia do cortejo

Os meus sinceros pêsames a todos os participantes deste ano do cortejo da Queima das Fitas do Porto, que não estão com muita sorte no que diz respeito às condições meteorológicas. 
Infelizmente, este vai ser o primeiro cortejo em 6 anos onde não vou poder estar presente. Não porque não queira, tenho amigos finalistas e, mais importante, irmãos caloiros e gostava mesmo de poder ir mas, trabalho é trabalho, e parece que o meu horário laboral foi mesmo aumentado, recebi ontem a notícia, pelo que quase deixei de ter tempo sequer para respirar.
Desejo a todos um excelente cortejo, sobretudo a caloiros e finalistas, porque este dia é sobretudo para vocês. Que a chuva não seja impeditiva de diversão e de tudo aquilo a que têm direito hoje.

domingo, 6 de maio de 2012

Verano

E parece que é esta semana que o bom tempo vai regressar. Já estava na horinha! E, claro está, já me perdi com tantas coisas lindas que se encontram por aí nas lojas... Se pudesse trazia para casa um de cada.