sábado, 21 de abril de 2012

Previsível...

Cinco anos depois da entrada em vigor da nova lei para a interrupção voluntária da gravidez, estão muito admirados porque o número de abortos recorrentes está a aumentar imenso. Mas isto ainda surpreende alguém? Com o tipo de mentalidade que existe neste país, era mais que óbvio que o aborto ia passar a ser usado como meio contraceptivo e não como uma medida de último recurso. Porque, pronto, um azar pode acontecer. Mas dois ou três, por favor, não me venham com histórias. Tudo bem, aceito os argumentos de que era uma medida importante, as mulheres deviam ter liberdade de escolha, tudo muito bonito. A partir do momento em que ouço pessoas a dizerem "ah, eu ia começar a tomar a pílula...". Pois, pois ia. Só que neste país fazem-se as coisas assim, sem consciência. O mais grave de tudo é que a maior taxa de abortos recorrentes é feita por mulheres mais instruídas. Se isto é algum tipo de tentativa de emancipação, é um muito estranho.

1 comentário:

  1. É agora em vez de se fazer a prevenção da gravidez indesejada usa-se o aborto como método de contracetivo. Que mentalidades

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